Minha experiência com a técnica Curly Girl (Low Poo)

By Mirella Barros - dezembro 31, 2016

Já havia comentado aqui no blog sobre o "Método Curly Girl" (Low/No Poo) nesse post de fevereiro, mas ainda não havia me aventurado na técnica na época, apenas já usava alguns produtos "liberados". Há uns 2 meses tomei coragem e resolvi testar pra valer o método que todo mundo diz que faz maravilhas para os cabelos, como minha juba já estava detonada (mesmo seguindo o cronograma capilar) não havia nada a perder. Como o objetivo da técnica é reverter o ressecamento causado pelo sulfato, a escolha o shampoo é o que acho mais importante, por isso vou me ater somente a isso nesse post. Abaixo descrevo os shampoos que usei e o resultado de cada um.

Caviar Color Shampoo (K-Pro)


Minha primeira escolha foi o Caviar Color Shampoo por ele conter algumas características que considero importantes num shampoo: ph baixo, indicação para cabelos tingidos, fórmula com ingredientes hidratantes e reconstrutores. Segue a fórmula completa abaixo:


Ele contém um sulfato leve, queratina, extrato de caviar, ácido cítrico e extrato de semente de girassol como principais ingredientes. É um shampoo perolado com cheiro suave, por fazer uma espuma moderada não assusta quem está acostumada com shampoos com sulfato. Logo após a aplicação senti os fios mais alinhados, provavelmente pela ação da queratina. Consegui pentear os fios antes de aplicar a máscara, mas a sensação não é de um shampoo super hidratante, digamos que ele limpa sem ressecar. Porém tenho que reconhecer que ele realmente tem uma tecnologia que penetra nos fios, tanto que senti os fios alinhados. Para quem precisa muito de reconstrução, está com cabelos elásticos ou acabou de fazer luzes ele certamente funciona muito bem. Não o uso em todas as lavagens, então fui em busca de um shampoo mais hidratante.

Shampoo Inoar Divine Curls


Eu estava em busca de um shampoo muito hidratante e quando vi a fórmula do Divine Curls da Inoar não tive dúvidas em testá-lo. Os principais ingredientes são: óleo de Pequi, óleo de macadâmia, óleo de argan, glicerina, D- Panthenol e vitamina E. A textura dele é bem diferente e até assusta num primeiro momento: ele é um creme bem espesso, semelhante a um condicionador! É até difícil tirá-lo da embalagem, porque o creme é bem espesso mesmo. A sensação é de estar fazendo um co-wash mesmo usando um shampoo. Apesar da textura ele não pesa e limpa bem os fios. Foi o shampoo que mais hidratou meu cabelo, mesmo antes de usar a máscara já sentia os fios macios e fáceis de desembaraçar.

Shampoo Rapunzel (Lola Cosmetics)


O Rapunzel já estava encostado no meu banheiro há um tempinho, comprei no impulso de acelerar o crescimento capilar mas quando pintei o cabelo de ruivo fiquei com medo de desbotar a cor. Já que eu estava testando a técnica e ele não tem sulfato forte resolvi dar mais uma chance a ele. Na verdade eu o utilizei com uma única intenção: o Divine Curls é muito cremoso e acabou me rendendo uma descamação no couro cabeludo, então usei o Rapunzel por causa dos extratos naturais que fazem uma limpeza profunda e têm propriedades anti-caspa. Realmente resolveu a descamação em uma aplicação, porém também levou embora minha amada cor e a hidratação (aqui a resenha é sincera). Acredito que ele seja um excelente shampoo para cabelos muito oleosos ou para quem tem tendência a ter caspa, mesmo assim não aconselho o uso diário.

O que achei da técnica:

Primeiramente gostaria de falar sobre a descamação que acabei de citar, na verdade cheguei a conclusão que não foi propriamente caspa, já que não coçava nem um pouco. Acredito que tenha ocorrido acúmulo de produto e consequentemente oleosidade no couro cabeludo, já que eu não estava habituada com esse tipo de textura de shampoo. Assisti alguns vídeos sobre co-wash e estou fazendo a lavagem com o Divine Curls dessa forma. Porém é importante lembrar que muitas pessoas não se adaptam à técnica justamente por desenvolverem realmente caspa ou outras reações no couro cabeludo. No meu caso o resultado com os shampoos sem sulfato foi excelente, já que até ondas que eu nem sabia que existiam no meu cabelo apareceram! Além disso, notei que a cor desbotou muito menos. Para evitar a questão da descamação estou usando esporadicamente um shampoo com sulfato que já usava antes (Argan Oil da Inoar), como ele é bem hidratante não interfere tanto. Também uso tonalizantes que contém parafina, então já teria que usar sulfato na lavagem seguinte de qualquer forma. Minha conclusão é que a técnica é válida sim, porém seguirei dessa maneira "sem neuras" para manter não só a hidratação mas também a saúde do meu couro cabeludo.


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